1. Como cada tecnologia funciona (e por que isso importa?)

OLED (LG): cada pixel emite luz própria, logo, quando precisa exibir preto, simplesmente se apaga. Resultado? Contraste infinito e pretos “abissais”. Contudo, a luminância máxima sempre foi o calcanhar de Aquiles, razão pela qual a LG criou o MLA (Micro Lens Array), que concentra luz e eleva o brilho.

QLED (Samsung): é, essencialmente, um LED Mini-LED com camada de pontos quânticos que turbina cor e brilho. O painel mantém backlight separado dos pixels; assim, pretos não ficam tão profundos, entretanto o brilho é absurdamente alto, ótimo para salas claras.

2. Brilho & contraste: quem ofusca (ou apaga) quem?

Em resumo: a QLED brilha um pouco mais, todavia a OLED vence em contraste puro. Se sua sala é banhada de sol o dia todo, leve vantagem para a Samsung; se você assiste filmes à noite e ama pretos cinematográficos, ponto para a LG.

3. Cores e calibração de fábrica

A camada de pontos quânticos da Samsung entrega volumetria de cor superior (77 % Rec.2020) . Por outro lado, a OLED da LG vem calibrada quase perfeita no modo Filmmaker, exigindo pouquíssimo ajuste. Assim, para quem não quer mexer em configurações, a LG pode agradar mais; entretanto, entusiastas que adoram cores vibrantes podem preferir a QLED.

4. Jogos: latência, taxa de atualização e portas

Ambas oferecem HDMI 2.1 quadruplos, VRR, ALLM e modo jogo dedicado.

• LG G4: 4 K @ 144 Hz, input-lag < 10 ms, menus Game Optimizer bem detalhados.
• Samsung QN90D: 4 K @ 144 Hz igualmente, painel “Game Bar 3.0” com mapas de miniaturas.

Em títulos competitivos você não perceberá diferença prática. Porém, a OLED entrega tempos de resposta de pixel quase instantâneos (0,1 ms), evitando rastros. Já a QLED depende do local dimming: muito rápido, embora não tão imediato.

5. Vida útil e risco de burn-in

• OLED: sim, existe risco de marcação permanente, sobretudo com logos estáticos e HUDs. Entretanto, em 2025 a LG oferece cinco anos de garantia de painel nos modelos high-end e algoritmos que deslocam pixels imperceptivelmente.
• QLED: sem burn-in, mas o backlight pode sofrer blooming ao longo dos anos. Além disso, LEDs degradam gradualmente, algo que raramente afeta o uso doméstico antes de dez anos.

Portanto, se você assiste muitos canais com logos fixos (esportes, notícias), talvez durma mais tranquilo com a QLED; caso contrário, a OLED continuará linda por muito tempo.

6. Sistema operacional e recursos “inteligentes”

Note que a Samsung ainda não abraçou Dolby Vision; se você maratona séries da Netflix que usam esse formato, a LG leva vantagem. Entretanto, a QLED domina em HDR10+ (Prime Video).

7. Som integrado

• LG G4: 60 W 4.2 canais, AI Sound Pro cria 11.1.2 virtual.
• Samsung QN90D: 60 W 2.2.2, Object Tracking Sound Plus que “segue” objetos na tela.

Ambas vão bem para conteúdo casual, porém nenhum dos dois substitui uma boa soundbar.

8. Preço no Brasil (jun/2025) e no bolso ao longo do tempo

Apesar de mais cara, a OLED pode valorizar seu setup de cinema; todavia, se orçamento for prioridade, a QLED entrega 90 % do brilho-wow por bem menos.

9. Afinal, qual vale mais para você?

Leve a LG OLED se…

• Você assiste filmes no escuro e faz questão de pretos perfeitos.
• Valoriza Dolby Vision e resposta de pixel instantânea para games.
• Prefere design ultrafino na parede.

Escolha a Samsung QLED se…

• Sua sala é muito clara e você quer brilho máximo o dia inteiro.
• Tem receio de burn-in e quer TV “para tudo”: séries, esportes, noticiário.
• Procura preço mais em conta e promoções mais frequentes.

Conclusão: hesitar faz parte, mas decidir é libertador

Não existe TV absoluta — existe a TV que encaixa no seu ambiente, no seu bolso e, principalmente, nos conteúdos que você consome. Portanto:

1. Meça a claridade da sala.
2. Pondere seu hábito (filme noturno vs. futebol diurno).
3. Olhe descontos reais — não banners “metade do dobro”.

Assim, você evita a armadilha da indecisão infinita e aproveita logo aquela maratona que está atrasada.

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Design e construção: alumínio X titânio leve

• iPhone 15 – bordas arredondadas, estrutura de alumínio, apenas 171 g e IP68. Minimalista e colorido, agrada quem curte leveza e pegada suave.
• Galaxy S24 – moldura Armor Aluminum mais reta, 167 g, mesma certificação IP68 e visual sóbrio. Parece familiar? É, mas continua premium.

Resumo rápido: ambos passam confiança, mas o S24 encaixa melhor em bolsos justinhos. Já o iPhone, embora ligeiramente mais pesado, oferece opções de cores mais alegres.

Tela: brilho ou fluidez?

O S24 ofusca—literalmente—com 600 nits extras e rolagem de 120 Hz extremamente suave. Contudo, se você não liga para altas taxas de quadros, a tela do iPhone segue lindíssima, com excelente calibração de cor.

Desempenho e atualizações: A16 versus Snapdragon/Exynos

• iPhone 15 traz o A16 Bionic (4 nm) com 6 GB de RAM, velocidade de sobra para apps, jogos e edição de vídeo.
• Galaxy S24 chega com Snapdragon 8 Gen 3 (ou Exynos 2400, dependendo da região) e 8 GB LPDDR5X. Benchmarks mostram vantagem leve do chip Android em GPU, mas o A16 ainda reina em eficiência.

E as atualizações? A Apple dispensa apresentações: costuma entregar cinco a seis grandes versões de iOS. A Samsung, porém, surpreendeu ao prometer sete anos de Android e patches de segurança para o S24.

Câmeras: 48 MP x 50 MP (e um zoom a mais)

À luz do dia, ambos registram fotos riquíssimas em detalhe. À noite, o processamento agressivo da Samsung ilumina mais, enquanto a Apple tende a preservar tons naturais (ainda que, às vezes, subexponha). O telefoto 3× do S24 faz diferença para retratos; já o iPhone compensa com crop 2× sem perda perceptível. Vídeos? 4K 60 fps estável nos dois, mas o iPhone leva ligeira vantagem em faixa dinâmica.

Bateria e carregamento: autonomia equilibrada, velocidades distintas

• iPhone 15 – 3 349 mAh, recarga de 20 W via USB-C ou MagSafe 15 W. Promete até 20 h de vídeo.
• Galaxy S24 – 4 000 mAh, carregamento 25 W (15 W wireless). Dura um dia inteiro de uso moderado; heavy users vão precisar da tomada antes do fim da noite, mas recarregam um pouco mais rápido.

Não é goleada: a eficiência do A16 equilibra a capacidade menor. Porém, quem valoriza carregamento ligeiramente mais veloz fica com o Samsung.

Ecossistema: muralha Apple contra liberdade Google

Apple oferece continuidade impecável entre iPhone, Mac, iPad, Apple Watch e AirPods: copiar no Mac, colar no iPhone, chamadas que pulam de um dispositivo a outro, e por aí vai.

Samsung/Google responde com Galaxy AI, DeX sem fio e integração suave com PCs Windows, smart TVs, Buds e relógios Galaxy. É aberta, mas, convenhamos, exige um pouco mais de configuração para atingir o mesmo nível de sincronia.

Preço e valor de revenda (Brasil – junho 2025)

O S24 é claramente mais barato hoje, mas o valor de revenda do iPhone tende a se manter maior, compensando parte da diferença quando você for trocar.

Vale mais qual?

No fim, não existe “melhor absoluto” – existe o melhor para o seu uso real. Pense nas tarefas que você faz todos os dias e no ecossistema em que já investiu. Se tiver Apple Watch no pulso, migrar para Android pode implicar custos extras. Se vive trocando de aparelho a cada dois anos, o S24, mais barato, pode ser o investimento mais inteligente.

Conclusão: compraria de olhos fechados?

Sendo bem direto:

• Galaxy S24 oferece mais por menos dinheiro e ainda garante sete anos de updates, algo impensável no Android até pouco tempo.
• iPhone 15, por sua vez, entrega filmagens inigualáveis, vida útil longa e integração que continua imbatível.

Hesitação final: se preço for decisivo, vá de S24 e seja feliz. Porém, se você já vive no ecossistema Apple (ou revende depois), o iPhone 15 continua um baita negócio. Simples assim.

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